Aromaterapia: o que é, os benefícios e como fazer em casa

O conceito contemporâneo de aromaterapia surgiu no início do século XX, na Europa. Ele foi publicado pela primeira vez num livro de um químico francês, René-Maurice Gattefossé, em 1937. Essa técnica age como um complemento aos tratamentos trazidos pela alopatia e pela homeopatia, tratando-se de uma ciência milenar baseada nos mesmos preceitos da fitoterapia.

Devido a sua grande importância, em 2018, o Ministério da Saúde incluiu a aromaterapia no SUS (Sistema Único de Saúde) como uma das dez novas Práticas Integrativas e Complementares (PICS). Pensando nisso, a Zurc preparou esse artigo para que você conheça como funciona essa técnica e como ela pode ser implementada. Confira!

O que é aromaterapia?

A aromaterapia é uma técnica natural e dados históricos apontam para a existência de seus adeptos desde o Egito Antigo, onde os fins medicinais e estéticos dessa terapia eram reconhecidos pelo uso de óleos essenciais oriundos de plantas aromáticas. Seu caráter é individual, de maneira que demanda uma análise prévia de cada caso, por meio da qual o indivíduo é avaliado psicologicamente e fisicamente. 

Somente após esse passo é que fica determinado o melhor tratamento, o qual é composto por óleos de origem vegetal, velas aromáticas, difusor de aromas e até mesmo dermocosméticos naturais. Vale ressaltar que o seu objetivo é trabalhar não apenas o físico, mas também o mental, pois muitos problemas físicos se originam de questões psicológicas e emocionais.

Benefícios da aromaterapia

A aromaterapia serve para trazer alguns benefícios à saúde e o bem-estar, sendo utilizada para:

  • Aliviar o estresse, a ansiedade e a depressão;
  • Promover o bem-estar e o relaxamento;
  • Melhorar a qualidade do sono;
  • Reduz alguns tipos de dores, como pedra nos rins e osteoartrite no joelho;
  • Reduz alguns dos efeitos colaterais do tratamento de câncer, como enjoo e dor.

História da aromaterapia

As culturas antigas costumavam se beneficiar dos efeitos terapêuticos dos óleos de plantas aromáticas. As literaturas indiana e chinesa documentam a importância dos óleos aromáticos para a saúde e a espiritualidade das pessoas há muitos anos. Já registros do Oriente mostram a existência de destilarias há mais de 5000 anos.

Em Atenas, Hipócrates, considerado o pai da medicina, utilizava fumigações aromáticas para acabar com pragas e soldados usavam as essências em banhos e massagens. O Egito Antigo era considerado o berço da aromaterapia, sendo essa prática tão desenvolvida que atraía médicos de várias partes do mundo que buscavam aprender com seus mestres sobre a cura pelos aromas. Acredita-se que a aromaterapia tenha sido trazida para o Ocidente por meio das Cruzadas. Sendo difundida por toda essa região durante os séculos XVI e XVII.

Como fazer a aromaterapia?

Existem duas formas de realizar a aromaterapia: através de velas ou de essências, também denominadas óleos essenciais. 

Velas

Cada aroma é responsável por ativar um efeito distinto no organismo. Para saber qual é a vela de aromaterapia mais adequada para o seu caso, observe a lista de ingredientes ativos a seguir:

  • Lavanda: Poderosa para quem precisa atingir níveis mais elevados de relaxamento, que convivem com o stress diário e lutam contra a ansiedade;
  • Canela: De ação afrodisíaca, a canela ainda age como um eficiente estimulante da mente;
  • Baunilha: Possui propriedades antidepressivas, sendo bastante popular por seu aroma adocicado;
  • Rosa: Antidepressivo, aliado no combate contra insônia e dores de cabeça persistentes derivadas de stress;
  • Eucalipto: Promove a desinfecção do ambiente e auxilia a manter a concentração;
  • Jasmim: Além de relaxar, velas feitas a partir dessa flor contam com um aroma de efeito sedativo, igualmente capaz de eliminar odores desagradáveis do ambiente;
  • Limão: Indicado para aqueles que enfrentam depressão e ansiedade. Age na prevenção de episódios de tontura;
  • Tomilho: Eficaz para quem carece do despertar da memória e conta com a inteligência para a resolução de conflitos. Nesse sentido, o tomilho é recomendado para quem se encontra em estado de esgotamento devido a esforço além dos limites.

Combinar o efeito da vela aromática a algum cristal pode ser uma forma de potencializar o efeito desejado. Uma pedra muito indicada é a Ametista, um relaxante natural que transmite paz e alegria de viver. Confira o nosso porta vela de ametista.

Essências

As essências, quando em forma de óleo, apresentam uma vasta gama de utilidades. Por exemplo, em banhos de banheira. E como as soluções oleosas não se misturam com a água, rapidamente são absorvidas pela pele, resultando em sensações ímpares para o organismo.

Quando a apresentação da essência está difundida em perfumes e colônias, o suporte emocional e físico é logo notado pelo usuário. Os pontos estratégicos do corpo onde devem ser aplicadas são as laterais do pescoço e ambos os pulsos.

Gotas de óleo essencial aplicadas embaixo da língua prontamente são absorvidas e repassadas para a corrente sanguínea. Logo, os efeitos possuem rápida ação. Usar as essências dessa maneira culmina em efeitos terapêuticos. Contudo, há que se ter cuidado com a quantidade de doses para que a mucosa não apresente feridas.

Os óleos essenciais podem ser aplicados diretamente na pele (depois de diluídos), inalados, diluídos na água de banho ou pulverizados no ar. As fragrâncias dos óleos essenciais estimulam os nervos do nariz, enviando sinais à região do cérebro responsável pelo controle de emoções e da memória.

Alguns óleos ainda são capazes de oferecer estímulos ao corpo que farão com que ele produza substâncias para combater a dor. Os óleos podem ser, portanto, tanto estimulantes como relaxantes.

Para que serve cada tipo de essência?

  • Alecrim: cansaço mental, problemas de memória e concentração, enxaqueca, dores de cabeça, dores musculares e dores articulares;
  • Lavanda: estresse, insônia, dor de cabeça, resfriados e problemas respiratórios;
  • Canela: cansaço físico e mental, tonturas, irritabilidade, cólicas menstruais, dor de cabeça, falta de concentração e dificuldade em relaxar;
  • Jasmim: estresse, depressão, tensão muscular, problemas com a líbido e problemas respiratórios;
  • Bergamota: ansiedade, estresse, depressão, infecções na pele, má digestão;
  • Camomila: estresse, depressão, tensão muscular e inflamação no sistema urinário;
  • Eucalipto: enxaqueca, dor de cabeça, dores musculares, problemas respiratórios, febre e tensão muscular;
  • Limão: ansiedade, estresse, falta de energia e de concentração, problemas no sistema imune, dor de cabeça, febre e má digestão;
  • Sândalo: estresse, dor no peito, tensão muscular e problemas com a líbido.

Importante: Estes óleos podem ser usados separados ou em conjunto. Entretanto, o ideal é que as misturas sejam indicadas por naturopatas, já que precisam ser fórmulas específicas.

Como usar as essências para a aromaterapia?

As essências ou óleos essenciais são extraídos de folhas, flores, caule ou raízes de plantas, depois são diluídos em álcool ou em outro óleo. Abaixo, vamos mostrar os principais métodos de como utilizar as essências na aromaterapia. Confira! 

Inalação

Ao inalar os óleos essenciais, eles irão direto ao sistema nervoso central. Lá, essas informações recebidas são processadas e são enviados sinais para as outras partes do corpo, as quais irão executar os sinais. A inalação deve ser feita diretamente do frasco. Inspire profundamente, segure o ar por 2 a 3 segundos e expire. O recomendado é utilizar óleos essenciais biológicos certificados. Assim, evita-se que acabe ocorrendo intoxicação do organismo pela possível inalação de pesticidas e outros químicos.

Comece com inalações leves e depois vá aumentando a intensidade e o número de inalações:

  • Curtas: 3 a 7 respirações seguidas (várias vezes ao dia);
  • Médias: 10 a 15 respirações seguidas (várias vezes ao dia);
  • Longas: 10 a 15 minutos de respirações seguidas (2 a 3 vezes ao dia).

Aromatizador

Trabalhar a aromaterapia com os óleos por meio de aromatização é bastante simples. Basta escolher seu óleo favorito, encher um recipiente com água quente, que seja capaz de dissipar o vapor, e colocar de 3 a 5 gotas do óleo essencial. Com isso, você fará com que seja formada uma nuvem de fumaça que libera o aroma pelo ambiente.

Aproveite para conferir nosso difusor de ambiente feito de Quartzo Verde, uma pedra com poder de cura e propriedades calmantes e desintoxicantes.

Evaporação

Pingue algumas gotas do óleo essencial no algodão, em compressas ou num pano limpo. À medida que o óleo evapora, o aroma é liberado. Você pode regular a intensidade do aroma pela quantidade de óleo aplicada e pela distância em que você está do algodão ou do pano. Esta é uma boa dica para deixar em sua mesa de trabalho.

Massagem

Os óleos aplicados na pele são absorvidos através da derme e atuam no local aplicado. Eles promovem o tratamento de dores musculares, dores articulares e problemas na pele. É importante lembrar de sempre utilizar óleos carreadores. Eles diminuem a concentração dos óleos essenciais que se aplicados diretamente na pele podem causar reações alérgicas ou queimaduras. Além disso, eles facilitam a absorção do óleo. 

Banhos

Os banhos misturam a técnica da vaporização e da massagem, pois permitem a inalação do aroma e o contato com a pele. Para fazer um banho de aromaterapia na banheira, encha com água morna e pingue gotas do óleo selecionado. 

Se você quiser utilizar essa técnica no banho de chuveiro, por sua vez, pingue algumas gotas no canto do box e inale durante o banho. Outra opção é aplicar o óleo pelo corpo massageando e depois enxaguar ao fim do banho.

Para aprender mais técnicas de banhos relaxantes, não deixe de ler o nosso post sobre o tema clicando aqui.

Contraindicações das essências

Alguns óleos essenciais podem causar irritação na pele, principalmente quando aplicados diretamente e quando entram em contato com olhos, nariz e boca. Por sua alta concentração, os óleos essenciais podem causar manchas quando a pele é exposta ao sol.

Por isso, é importante sempre diluir os óleos quando for aplicar na pele. Mas é preciso ficar atento quanto à escolha de óleos para fazer essa diluição, pois eles também podem causar reações alérgicas. 

Grávidas, crianças e pessoas com doenças pulmonares precisam tomar cuidado.

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